Fim da noite, fim de festa, nosso começo
Toques sem pressa, vontade de se despir sem anseio
Suor escorre do rosto, suas mãos alcançam meus dedos, eu me rendo...
Sem regras e horários, só o momento
Eu, você, um certo lugar, tanto faz o contexto
Fim de tarde, a música para, eu recomeço
você me abraça me oferece peito, eu adormeço
Juntos, nos afogamos num mar de devaneios
Suas preces, minhas rezas, nossos receios
O calor ferve e as bocas já ñ possuem freios
Seu santo é fraco e você se perde entre meus seios
E entre tantos delitos e declarações
Abusamos de nós, como provam os arranhões...
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